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Sistemas de filtragem e sua importância

  • Raphael Marzocca
  • 11 de jan. de 2018
  • 3 min de leitura

Olá a todos que nos lêem! Ficamos agradecidos pela presença de vocês em nosso blog.

Para iniciarmos esse novo canal de comunicação da Ecoplanta, falaremos sobre os sistemas de filtragem existentes para lagos ornamentais que a Ecoplanta costuma trabalhar e também a importância de cada um deles.

Para os conhecedores de plantão, será um assunto tranquilo, para os iniciantes, esperamos poder ter colaborado de alguma forma para seus aprendizados.

Hoje a Ecoplanta trabalha com basicamente quatro tipos de filtragem: rizzo filtro, filtro de alvenaria, pressurizado e filtro por gravidade.

Vamos falar do rizzo filtro primeiro. Este é um filtro, digamos assim, mais básico. Dentro de uma área do lago, é feita uma parede de contenção que possibilite a acesso de apenas um filete de água. Essa água é succionada por uma bomba de circulação que se encontra no fundo desse compartimento. Ela passa por um processo de filtragem que inclui: telhas quebradas ou seixo, tela, argila, outra tela e por fim, tubos perfurados que conduzem essa água para a bomba de circulação. Um sistema simples mas um complemento importante para seu lago.

Citamos o rizzo filtro, agora falaremos dos filtros de alvenaria. Esse filtro geralmente é dimensionado com 10% da capacidade total do lago. Então se um lago possui 10.000 litros, o filtro terá ao menos 1.000 litros. Esse filtro é composto pelos seguinte compartimentos: Captação de folhas e galhos (filtragem grossa), escovas (filtragem média) e espuma ou manta filtrante e mídias biológicas (filtragem fina). Ao final desse processo, a bomba de circulação direciona o fluxo de água para o filtro UV, e quando existente, também o ozônio. Depois desse processo a água retorna para o lago em um sistema completamente fechado.

Nosso terceiro sistema de filtragem utilizado é o pressurizado. Que faz as vezes do filtro de alvenaria, com escovas, mídia biológica e manta filtrante, porém é 100% industrializado e geralmente importado. Esse filtro funciona, como o próprio nome diz, sob pressão. Muitas vezes o sistema de esterilização UV já vem acoplado ao mesmo, descartando a necessidade da aquisição de um filtro UV sobressalente.

Por fim temos o filtro por gravidade, que funciona acima do nível do lago. Calma que vamos explicar essa "mágica", rsss. Geralmente são filtros caseiros feito com tambores ou caixas plásticas, onde a água através de uma bomba de circulação, que se situa dentro do lago e não dentro do "filtro", succiona essa água para o sistema, que por gravidade a devolverá para o lago, passando antes pela manta filtrante e pelas mídias biológicas.

Agora que conhecemos todos os tipos de filtragem, achamos importante

dizer que todos os sistemas são bons se bem dimensionados. Acreditamos que cada caso é um caso e muitos fatores devem ser levados em consideração na hora de montarmos um lago. Sistemas de filtragem sub-dimensionados farão com que seu lago não tenha um ecossistema equilibrado, trazendo problemas para a filtragem, deixando a água desequilibrada e seus peixes sob riscos. Por outro lado, sistemas de filtragem super-dimensionados farão você investir mais para ter o mesmo resultado.

Nessa horas vale a pena consultar um profissional qualificado ou se informar ao máximo com quem entende do assunto, caso seja de seu interesse fazer por conta própria. Um serviço de consultoria, mesmo que não sendo gratuito, compensa e muito para que seu resultado final seja satisfatório em todos os sentidos.

Lembrando que o mais importante de tudo é chegar a um lago, seja ele pequeno, médio ou grande, com um ecossistema equilibrado, seus peixes com saúde e você satisfeito.

 
 
 

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